ANÁLISE DO EVANGELHO DE JOÃO – CAPÍTULO 04 (Explicação/ Estudo/Esboço)

ANÁLISE DO EVANGELHO DE JOÃO – CAPÍTULO 04

INTRODUÇÃO:

Jesus Cristo disse em certa feita as seguintes palavras: “ Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas (Mateus 11:29). E a grande diferença entre Ele e qualquer outro mestre em  Israel é o seu exemplo. Jesus veio a esta terra e nos mostrou o caminho, se em cada passo que dermos  pensarmos : “Em meu lugar, o que faria Jesus?” Obviamente seremos a cada dia mais parecido com Ele. Neste capítulo ao qual vamos estudar, aprenderemos o amor de Jesus pelas almas e as barreiras que devem ser quebradas pelo poder do evangelho. Também entenderemos que Deus confiou em nossas mãos um ministério, um chamado e devemos estar atentos as oportunidades de falar do seu amor. Falando sobre o poder da palavra, também aprenderemos o que de fato é fé, e que se crermos de verdade alcançaremos grandes vitórias. Deus abençoe o seu estudo e que o Espírito Santo abra o teu entendimento para que possa entender e guardar a palavra.

Análise do texto – Vers. 1-19

Expressões-chave: Samaria, fonte de Jacó, Samaritana, água viva, poço,

V.1-3: Como Jesus era pacificador e não queria “perder tempo” com discussões que em nada edificam, ao saber que estava chegando até aos Fariseus seus feitos e que seus discípulos estavam batizando mais do que João, sabia que era a hora de sair da Judéia e ir para a Galiléia. Jesus não estava fugindo da situação, pelo contrário, ele não queria disputar e também sabia que tem vezes que evitar conflitos desnecessários é mais proveitoso que impor sua razão. O ministério do Mestre estava crescendo ali, porém Jesus era guiado pela vontade do Pai, e sabia que tinha uma grande obra realizar no caminho para a Galiléia.

V.4-5: Quando lemos a expressão “era necessário passar por Samaria” devemos entender que não era apenas uma questão geográfica, mas também que Samaria era alvo de um propósito e era necessário que uma grande obra fosse realizada naquele lugar.  Samaria ficava entre a Judéia, ao sul, e a Galiléia, ao norte. Por isso, quem quisesse ir da Judéia para a Galiléia precisava atravessar a província de Samaria, a não ser que estivesse disposto a fazer um desvio pela Transjordânia habitada em sua maioria por gentios. Nesta ocasião, Jesus tomou o caminho mais curto do sul ao norte, no qual ficava o lugar aqui chamado Sicar. Uma viagem, da Judéia à Galiléia, poderia durar três dias (se o viajante passasse por Samaria) ou seis dias se, evitando a passagem pela Samaria, cruzasse o rio Jordão, seguindo pela margem oriental, cruzando novamente o rio ao norte da Samaria, chegando, assim à Galiléia. Devido à inimizade entre os judeus e os samaritanos (Veremos mais a frente sobre esse assunto), muitos judeus usavam a rota mais longa para evitar a passagem por Samaria. O encontro do Senhor Jesus com a mulher Samaritana, derrubou três barreiras: racial, social e religiosa.

Uma reflexão: Jesus não coloca barreiras para o evangelho, e não existe limites para o seu agir. Nós temos a tendência de “limitar” o poder de Deus. Desanimamos na fé quando alguém da nossa família está perdido nas drogas, ou em um leito de hospital. Conheço algumas pessoas que desistiram de orar por um familiar por parecer impossível de haver uma transformação. Mas aprendo com Jesus, que quando Ele chega em algum lugar, esse lugar nunca mais será o mesmo. Todos nós temos uma Samaria que precisa ser visitada por Ele, você precisa acreditar que o Senhor Jesus vai onde ninguém quer ir, Ele faz aquilo que ninguém pode fazer. Acredite, confie e espere Nele!

V.6 A hora sexta, contada a partir do nascer do sol, seria meio-dia, uma hora normal do dia para que um viajante cansado procurasse descanso e refrigério. (Nenhum Judeu caminhava ao meio dia, pois naquela região é muito quente nesse horário). O evangelista insiste em que o Verbo divino tornou-se carne em Jesus, mas, simultaneamente, enfatiza que o Verbo divino tornou-se realmente carne. Ele evidencia os traços que confirmam a humanidade genuína de nosso Senhor, não se trata de um viajante indiferente a outras esferas, intocado por nossas fraquezas comuns.

V.7-9: As mulheres geralmente vinham tirar água em grupos, numa hora mais fresca do dia ( geralmente bem pela manhã ou bem pela tarde). Esta mulher veio sozinha; é possível que ela não quisesse a companhia das suas vizinhas (ou elas a dela), de modo que deliberadamente escolheu uma hora em que as outras provavelmente não estivessem por perto . O pedido de Jesus normalmente pareceria muito natural, para uma mulher que estava tirando água, vindo da parte de um viajante cansado e sedento; mas ela se surpreendeu. A implicação do parênteses no versículo 8 é que seus discípulos teriam tirado água para Ele, se estivessem ali; mas eles tinham ido comprar comida. A cidade, podemos presumir, era a mesma de onde viera a mulher. De fato aqui sabemos que Jesus não apenas quer tomar água, mas também inicia uma aproximação para uma posterior conversa. Tudo que Deus faz tem um propósito, não seria diferente agora.

Porém enquanto Jesus utiliza de generosidade e simpatia, a mulher samaritana responde com hostilidade, tentando trazer a tona as diferenças e barreiras que haviam entre eles.

 As diferenças religiosas entre judeus e samaritanos eram sérias e tinham raſzes profundas. A separação entre Samaria e Judá, no tempo da monarquia hebraica, poderia ter sido consertada depois do cativeiro babilônico, mas os judeus que retornaram do exſlio rejeitaram uma oferta de cooperação da parte dos samaritanos, suspeitando da sua pureza racial e religiosa. A hostilidade resultante foi intensificada pela construção de um templo samaritano rival

no monte Gerizim, por volta de 400 a.C., e a destruição deste templo pelo governador hasmoneu João Hircano, por volta de 108 a.C., nada fez para melhorar as relações. E, independente desta animosidade herdada, muitos judeus nem sonhariam em pedir um favor a um samaritano.

V.10 : Jesus não entra no assunto da separação entre judeus e samaritanos que ela tinha levantado, mas leva o objeto da conversa para outra direção (Espiritual).  Se ela conhecesse quem estava sentado no muro do poço e o que ele era capaz de dar, teria pedido primeiro. Numa terra sujeita a secas, a água é encarada como um verdadeiro presente de Deus. Qualquer viajante na Palestina aprende rapidamente como ela é indispensável. Mas Jesus, agora, fala de um presente de Deus, maior do que a fonte mais pura da terra pode dar. Percebe que no sinal em Caná (capítulo 2.6.) e na conversa com Nicodemos (capítulo 3.5), a água já teve um sentido espiritual. A expressão água viva era de uso comum para denotar água de fonte ou corrente, em distinção da água tirada de uma cisterna. O que Jesus tinha para oferecer a mulher excedia a qualidade do que ela imaginava ou já tinha provado. O que Deus tem pra mim e pra você é algo inédito, algo jamais visto. Por isso é importante ter intimidade com Jesus, para provarmos o quão maravilho Ele é, e provar da água (Salvação) que somente Ele pode nos dar.

V.11,12:  Quando Jesus falou de água viva, a mulher pensou que se tratava de água fresca de fonte, como daquela que supre o poço de Jacó. Obviamente, o estrangeiro não tinha balde, ou outra coisa com que tirar água do fundo do poço (aqui a palavra usada é phrear). Mesmo hoje, o poço tem uma profundidade de mais de 30m, e naquele tempo devia ser mais fundo. A mulher não conseguiu entender as palavras de Jesus sobre a água viva, assim como Nicodemos não conseguira compreender suas palavras sobre o novo nascimento(Jo 3.4). Qualquer pessoa que pudesse fazer e cumprir uma promessa como esta, deveria mesmo ser maior que Jacó, e a mulher achou esta possibilidade improvável. (Sua pergunta, iniciada pela partícula negativa me, implica na resposta "não".) O evangelista, sem dúvida, discerne um significado mais profundo nas palavras da mulher; os descendentes de Jacó, sejam samaritanos ou judeus, ainda se contentavam com um refrigério espiritual inferior ao oferecido por Jesus.

V.13,14. A última pergunta da mulher tinha sido incrédula; como um judeu que passava por acaso podia ser maior do que o patriarca Jacó?Sem dúvida, a água do poço de Jacó era boa (ainda é), mas não podia matar a sede de ninguém para sempre. As pessoas que tiravam água dali teriam que repetir um ciclo vicioso, pois a sede voltaria.

Quando nós encontramos Jesus vemos que perdemos muito tempo da vida tentando saciar a nossa “sede” com a água do poço do mundo. Quantas vezes colocamos pessoas, lugares, vícios para tentar matar sede da alma? Tenho plena certeza que o que motivou você a buscar Jesus, foi a sede que existe dentro de cada um de nós. Que essa água viva sacie nossa sede de justiça, que alimente e sustente nossa alma todas as manhãs, que o nosso maior desejo seja buscar Ele e com Ele estar todos os dias. Aleluia!

V.15-19: Quando a Mulher Samaritana deseja aquilo que Jesus oferece, Jesus rapidamente revela o que primeiro deveria ser tratado em sua vida. Quando o Mestre diz: “Vai lá e chama o teu marido e vem cá” está entrando na intimidade na qual deveria ser curada. A mulher Samaritana tinha duas opções: Mentir e dizer que não iria chamá-lo ou ser sincera e abrir o coração para Jesus. Ela sabia que Jesus não tinha como saber “naturalmente sobre o seu estado atual” e logo concluiu que não era um judeu comum que ali estava.

A tendência nossa e fugir do confronto, mas para haver cura é necessário abrir o jogo. Se continuarmos “fugindo” não podemos ser curados(as) por Jesus. Seja o que for, em que área necessitar, Jesus está sempre pronto a nos ouvir e curar todas as nossas feridas. Ore e confesse a Ele os teus pecados, Ele sabe de tudo, mas deseja ouvir a sinceridade do teu coração, para então adentrar e modificar o que for necessário.

Conclusão –

Ao ler o Versículo 19 podemos pensar que esta mulher teve 5 casos, mas não é bem assim.  A bíblia afirma que ela já teve 5 maridos, não podemos afirmar os fatos pelos quais esses casamentos acabaram. Poderia ser por divórcio ou pela morte de seus cônjuges. Mas a verdade inegável é que ela estava em uma união ilegal ( não era um casamento oficial ). Por isso Jesus disse que o que ela estava agora não era seu marido. Para que as coisas mudassem, essa questão deveria ser tratada. E glória a Deus pelas verdades que Ele insiste em nos revelar. Pois muitas vezes queremos viver em nossas “mentiras” e em meias verdades que nos levam ao declínio espiritual e moral.

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Análise do texto – Versículo 20 ao 26

A resposta que a mulher ouviu foi bem diferente de qualquer coisa que ela pudesse esperar. O tempo em que havia discussão sobre a preferência de Gerizim ou Sião terminara. Uma nova ordem estava sendo iniciada, para a qual não é onde as pessoas adoram a Deus, mas como o adoram. Jesus revela parte do "como", falando de adorar o Pai. Jesus tinha o hábito de falar de Deus como seu Pai - vimos com que espontaneidade ele se referiu ao templo como "a casa de meu Pai" (2.16) e se dirigia a ele como Pai. Com isso Jesus quebra a barreira religiosa, deixando bem claro que não é o lugar físico que realmente importa, mas sim o estado espiritual com que adoramos. Devemos adorar a Deus em Espírito ( de maneira espiritual) e em verdade ( sem máscaras).
A mulher Samaritana entendeu que se tratava de uma revelação que somente o verdadeiro Messias faria, e quando Jesus disse: Sou eu quem falo contigo. Foi como uma bomba sobre aquela mulher. Ela simplesmente foi impactada e transformada por aquele encontro.

Agora posso te perguntar algo? Quem é Jesus para você? Você sabia que Ele se revela aos seus? Você conseguiria dizer quem Ele é para você?. Saiba que Jesus é o que você precisa que Ele seja. Ele é a cura do doente, mas também é a força do cansado, é a libertação do oprimido, mas também é Esperança daqueles que estão desacreditados. Quanto mais formos a fundo nesse evangelho mais descobriremos sobre Jesus e quem Ele é.

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Análise do texto – Versículo 27-30

Após ter conversado com a samaritana, os discípulos chegaram e se admiraram pelo mestre estar conversando com uma mulher, porém Jesus não precisa responder sobre os propósitos que tem em particular com cada um. Mesmo que explicasse, os discípulos não entenderiam. Por isso tem coisas que Deus faz de maneira particular, sem dar nenhuma explicação a ninguém.

O mais importante deste evento foi que após esse encontro tremendo com Jesus, a mulher Samaritana  não era a mesma. Rapidamente saiu dali anunciando a presença do mestre. Foi a primeira missionária em Samaria, pois lemos no versículo 29 que muitos vieram ter com Jesus através do testemunho dela. Esse é o poder do milagre da transformação, essa sem dúvidas é a melhor pregação que temos: O que Jesus fez em nós. Lembre que Jesus só fará através de nós, se antes já tiver feito em nós.

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Análise do texto – Versículo 31 ao 42

Podemos perceber uma outra preocupação de Jesus ali em Samaria: As almas que deveriam ser alcançadas e salvas. O nosso mestre não perdia tempo, pois sabia que muitas pessoas deveriam ser alcançadas pelo evangelho. O fato de os samaritanos convidarem um mestre judeu a ficar com eles, sem medo de uma recusa, mostra como ele tinha ganho completamente a sua confiança. A "colheita" não se limitou aos que foram vê-lo no poço, outras pessoas na cidade creram Nele durante o pouco tempo que passou com eles. Seria interessante saber se esta foi a mesma "cidade de Samaria" evangelizada por Filipe alguns anos mais tarde; se foi, os eventos que ocorreram nesta época podem explicar a pronta aceitação que grandes multidões evidenciaram a Filipe enquanto ele "anunciava-lhes a Cristo" (At. 8.5). Isto pode ser mais um cumprimento do princípio do versículo 38; outros tinham trabalhado e Filipe edificou sobre as suas bases. Se não fosse o testemunho da mulher, seus concidadãos jamais teriam conhecido Jesus. Mas eles não podiam se basear somente no testemunho dela; precisavam conhecê-lo pessoalmente. O conhecimento de Cristo através de terceiros não pode substituir o conhecimento pessoal e a fé salvadora. Agora eles podiam provar pessoalmente que tudo o que ela dissera era verdade. Ele não somente era o profeta semelhante a Moisés, mas também o Salvador do mundo. Este título aparece duas vezes nos escritos de João (a outra ocasião é 1 Jo 4.14); ele se harmoniza com a afirmação de 3.17, de que Deus enviou seu Filho ao mundo "para que o mundo fosse salvo por Ele".

Conclusão –

Se já tivemos esse experiência pessoal com Cristo qual a nossa missão? É usar o dom que nos foi concedido para angariar mais almas para o Reino. Você tem falado de Jesus para as pessoas? Lembra da primeira atitude da mulher samaritana? Deixou seu cântaro e foi anunciar Jesus.... Quero te impulsionar nesse momento a usar todas as ferramentas que Deus te deu, e falar de Jesus. Você sabe cantar? Então cante. Sabe pregar? Então pregue. Utilize as redes sociais, status do whats e instagram e anuncie Jesus! Gloria a Deus!

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Análise do texto – Versículo 43 ao 54

Após isso Jesus terminou sua viagem da Judéia para a Galiléia. E embora muitas vezes sendo rejeitado na Judéia, por outro lado a Galiléia dava-lhe as boas vindas. Sua fama tinha chegado ao território do norte antes Dele mesmo. Novamente Jesus estava em Caná da Galiléia (Onde antes operou o milagre da transformação da água em vinho).  E surge na história mais uma pessoa que precisava ter com Jesus. Este homem não era uma pessoa comum, podemos entender que o mesmo fazia parte da corte de Herodes Antipas, Tetrarca da Galiléia (Tinha um cargo de destaque). Seu filho estava a beira da morte, mas não estava ali, mas sim em Cafarnaum. Jesus testa a fé do homem quando diz: “Se não virdes sinais e milagres, não crereis” Ainda o oficial do rei reforça com a apelativa: Senhor, desce depressa porque ele vai morrer!

Temos aqui agora uma situação delicada, pois um ato de fé já foi demonstrado, pois o pai do menino recorreu a Jesus. Porém sua fé foi colocada a prova quando Jesus disse se ele tinha que ver para crê. Abro um pensamento aqui: Será que nossa geração passaria nesse teste? Nunca se viu pessoas que buscam profetas, e confirmações de todos os lados. Muitos chegam ao absurdo de pedir a reconfirmação e mais reconfirmações para crerem. Será que não seria suficiente acreditar na palavra de Deus? Quantas vezes Deus precisa falar para você acreditar?

O oficial (pai do menino) ouviu a simples frase: Vai, o teu filho vive. E o homem creu na palavra que Jesus lhe disse, e partiu. (João 4:50)

Conclusão –

O pai do menino se contentou com apenas as palavras, Vai, (ordem) o teu filho vive ( Promessa). Ele poderia pedir algum sinal, ou alguma outra coisa de Jesus, mas demonstrou a fé genuína que está em fazer/agir e não apenas dizer. Pois o relato bíblico diz que ele crêu e foi para a casa. O fato dele ir para a casa é uma ação da fé, pois Jesus não foi até lá  fisicamente, mas ele cria que o poder de Jesus não estava limitado a física, tempo e distância. Quando o homem estava chegando em casa os seus servos lhe trouxeram a notícia: Teu filho Vive! Verdadeiramente a fé rompe barreiras e faz o extraordinário acontecer.

Quantas lições podemos extrair dessa passagem?

Quantas vezes dizemos que cremos mas não demonstramos fé?

Hoje é o dia de botarmos nossa fé em ação e acreditar que o nosso Jesus vai além da medicina, além do que pensamos ou imaginamos. Obrigado por acompanhar esse estudo até aqui, peço que Deus acrescente em você fé e que alcance toda sua família.

Deus abençoe!

Pastor Paulo alves