ANÁLISE DO EVANGELHO DE JOÃO – CAPÍTULO 03 ( Estudo/esboço/ Comentário)





ANÁLISE DO EVANGELHO DE JOÃO – CAPÍTULO 03
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INTRODUÇÃO:
Em seu ministério Jesus sempre deu muita ênfase no ensino, o Mestre aproveitava as ocasiões para propagar o evangelho do reino . Um dos seus ensinos mais profundos é o descrito em Mateus 5 (O sermão da montanha). Multidões eram impactadas e alcançadas pelas palavras de Jesus. Muitas vezes a mensagem contrastava com o estilo de vida atual dos judeus, e como Jesus bem conhecia, sempre ensinava de uma maneira simples (para que todos entendessem) porém sempre expondo a verdade. Leia o versículo abaixo:
“ Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo.
Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem,”
(Mateus 5:43-44)

Este é um dos ensinos de Jesus que ia de encontro a prática dos homens daquele tempo, pois de fato quem é que vai amar quem lhe faz mal? Quem tratará bem aos que lhe perseguem? Mas Jesus queria levar seus ouvintes a refletirem e viverem de fato a misericórdia e o amor ao próximo. Os homens estavam prontos a cumprir a lei mas se esqueciam do mais importante dela; exercer o amor e principalmente a misericórdia. Isto até parecia utopia pois enquanto Jesus pregava amor, outros mestres ensinavam: “Olho por olho e dente por dente”. Por esse e outros motivos é que precisamos aprender com Jesus, pois sua maneira de viver e seus mandamentos são benção para nossa vida e bálsamo para a nossa alma.

O capítulo 3 do Evangelho de João traz uma das mais lindas mensagens pregadas por Jesus, mensagem essa que os pregadores da atualidade talvez guardariam para expor para uma grande platéia ou em um grande encontro, mas jamais para apenas uma pessoa. Este capítulo inicia com o encontro de Nicodemos e o Mestre Jesus. O que será que levou Nicodemos a procurar Jesus? Qual curiosidade moveu o seu coração para ir ao encontro Dele? É sobre isto que vamos falar no estudo abaixo. Pegue sua bíblia, abra o seu coração e prepare-se para mergulhar no conhecimento e na revelação Divina da palavra do Senhor.


Análise do texto – Vers. 1-21
Expressões-chave: Fariseus, príncipe, nascer, água, Espírito, serpente.
Nicodemos foi um fariseu e principal entre os judeus, ou seja, ele era membro do Sinédrio (Composto por 70 cadeiras divididas entre fariseus e saduceus). A palavra grega utilizada para descrever a posição de Nicodemos é archon, que significa “governador”, termo muito usado como uma espécie de título para os integrantes do Sinédrio. Em algumas traduções o termo também é traduzido como “líder dos judeus”.
O nome Nicodemos é grego e significa “conquistador do povo”. A explicação por seu nome ser de origem grega, se dá pelo fato de que, a partir do período dos governantes macabeus, tornou-se comum uma mistura de nomes gregos entre os hebreus.
Nicodemos era um mestre em Israel, um estudante profissional, intérprete e doutor da Lei, ocupando uma posição muito proeminente. Para entendermos um pouco melhor a posição de Nicodemos precisamos ter uma noção básica do que era o Sinédrio. De forma bem resumida, o Sinédrio era um tipo de Corte Suprema dos judeus que se reunia em Jerusalém. No tempo de Jesus, a jurisdição do Sinédrio era tanto civil quanto, de certa maneira, criminal.
Era muito comum naqueles dias fariseus, saduceus, escribas entre outros, procurarem Jesus durante o dia, essa “busca” não era pela verdade,mas sim recolher provas (ou achar culpa) para posterior acusação do Messias. Um caso muito conhecido dessas armadilhas está descrito em João capítulo 8:
“E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério;
E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando.
E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?
Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra.
E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.
(João 8:3-7)

Fica claro e evidente que queriam encontrar “falha” em Jesus, e tendo assim um álibi para o condenarem. O Mestre sabiamente, não foi contra a lei e nem julgou a mulher precipitadamente ou injustamente.
Quem eram os fariseus?
O termo "fariseus" significa "os separados" ( heb.Pērûshim); há diversas explicações para o sentido dessa palavra, mas na prática ela enfatiza sua separação de qualquer coisa que possa comprometer sua pureza ética, cerimonial, ou moral. Eles desenvolveram um conjunto de tradições orais, com a intenção de adaptar os princípios antigos da lei escrita às situações diferentes de tempos posteriores, evitando, assim, que estes princípios fossem colocados de lado como sendo antiquados ou impraticáveis. Nisto é que eles se diferenciavam de seus principais rivais, os saduceus, que criam somente na autoridade da lei escrita e também rejeitavam as inovações dos fariseus, que criam na ressurreição do corpo e na existência de hierarquia de anjos e demônios (veja Mc 12,18, At 23.8) Eles se agrupavam em irmandades ou comunidades locais. Josefo, que diz ter orientado sua vida pelos princípios dos fariseus desde os dezenove anos, calcula que havia uns 6.000 fariseus em seu tempo (Antigüidades 17.42).95


V.2: Sabendo agora quem era Nicodemos, e sua importância no meio do povo Judeu, Logo pensamos o que levou-o de fato a ir ter com Jesus. Uma das situações possíveis é a Justiça. Sim, mesmo que naqueles dias a justiça dos Fariseus não era reta e em sua maioria seguia apenas preceitos humanos, não é de se admirar que Nicodemos queria conferir se de fato Jesus era aquilo que em seu meio diziam. Para quem não sabe, os Fariseus sempre que podiam, tentavam desabonar Jesus, ou até mesmo insultá-lo com títulos como : filho de Belial, e até mesmo de belzebu (cf. Mateus 10:25). Mas mesmo que o “meio” em que Nicodemos estava tratava Jesus assim, não o impediu de ir conferir os fatos e ver se realmente Jesus era aquilo que diziam.

Duas coisas importantes Nicodemos fez: Ignorou a tendência e buscou a verdade que havia em Jesus. Uma aplicação para os nossos dias é, não seguir a “tendência do nosso meio”. Mesmo que somos humanos e até inconscientemente aprendemos um com o outro, devemos ser atentos às questões espirituais. Se a tendência de muitos é a frieza espiritual, fuja da tendência e procure Jesus. Se a “tendência” é a apostasia, fuja dela, e corra aos pés de Jesus. Não espere outros buscarem para depois você começar, grandes revoluções não acontecem com a maioria, mas sim, com dois ou três que não aceitam a situação, nem tão pouco se acomodam. Já pesquisou a história dos grandes avivamentos? Deus não precisa de números, Deus quer mesmo é um homem e uma mulher que seja capaz de renunciar tudo para viver em santidade e ser usado por Ele. Que sejamos esses que irão revolucionar e vencer a tendência em que muitos estão aderindo.

V.3 ao 7: Ainda que  Nicodemos reconhecesse que os sinais operados por Jesus eram através do Poder de Deus, seria apenas o início do processo de transformação. Jesus deixa claro a impossibilidade do homem chegar a salvação por si mesmo ou por suas obras. Sendo algo comum ao mestre, juiz e fariseu Nicodemos, em suas declarações, Jesus demonstra que não importa a condição social, econômica ou cultural: está vetado a entrada do homem no reino dos céus ( Mt 5:20 ; Jo 3:5 ) se este não for como um criança, ou não nascer de novo.
Ao revelar que Nicodemos precisava nascer novamente, Jesus demonstrou que a justiça do juiz, mestre e fariseu estava aquém da justiça exigida por Deus. Nicodemos precisava obter justiça superior, assim como os outros fariseus e a multidão que sempre o ouvia. Ora, como seguidor da lei, Nicodemos não matava ( Mt 5:21 ), não roubava, não dizia falso testemunho (Jo 3:11), não adulterava ( Mt 5:27 ), se necessário daria a carta de divórcio ( Mt 5:31 ), não perjurava ( Mt 5:33 ), amava o próximo ( Mt 5:43 ), ou seja, fazia tudo aquilo que os Antigos ensinaram. Do mesmo modo que Nicodemos, a multidão tinha como meta fazer tudo conforme os seus mestres ensinavam, mas Jesus demonstrou que, mesmo que fizessem conforme os escribas e fariseus ensinavam, jamais entrariam no reino dos céus. Então era necessário rever os conceitos, deixar para trás a “velha maneira de viver” e nascer um novo homem com uma mente transformada pela verdade.
Jesus apontou a necessidade do novo nascimento porque o primeiro homem pecou ( Is 43:27 ). Desde a queda de Adão todos os homens são formados em iniquidade e concebidos em pecado ( Sl 51:5 ). Todos os homens se desviaram desde a madre. Andam errados e falam mentiras desde que nascem ( Sl 58:3 ). Depois que o homem piedoso pereceu (Adão), não há entre os homens um que seja reto ( Mq 7:2 ). Todos os descendentes de Adão se desviaram e não há quem faça o bem ( Sl 14:3 ; Sl 53:3 ), visto que, mesmo sem causa alguma transgridem ( Sl 25:3 ).
Mas, para nascer de novo, primeiro o pecador precisa morrer, pois Deus determinou que a alma que pecar, esta morrerá. Para estabelecer a justiça que excede a dos escribas e fariseus é necessário a morte do transgressor, visto que a pena imposta não pode passar da pessoa do transgressor ( Ez 18:20 ). Somente quando o homem morre com Cristo é que se dá a justiça de Deus. Somente após o velho homem ser crucificado com Cristo, Deus trás a existência o novo homem, gerado em verdadeira justiça e santidade. Após o corpo do pecado ser desfeito ( Cl 2:11 ), e sepultado com Cristo ( Cl 2:12 ), o homem é vivificado com Cristo ( Cl 2:13 ).
Através de Cristo o homem recebe um novo coração e um novo espírito ( Sl 51:10 ; Ez 18:31 ; Ez 36:25 -27), pois em Cristo é circuncidado para receber vida com Deus ( Dt 30:6 ; Cl 2:11 ). Deus não somente declara o homem justo, antes ele cria o novo homem segundo a sua justiça, e o novo homem é declarado justo, por meio de Cristo Jesus.
V.8-15: E fácil entender que o agente de transformação é o Espírito Santo de Deus. Ao qual utiliza também do processo nascer da água (Água pode simbolizar pureza do coração e mente, a palavra de Deus que limpa o homem, batismo nas águas e o próprio Jesus). Pois não há como viver de fato uma vida com Deus sem ouvir e meditar em sua palavra e sem submeter-se ao Seu Espírito Santo.
A bíblia diz que o homem espiritual discerne todas as coisas, e que também as coisas do Espírito se discernem pelo espírito:
Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
1 Coríntios 2:14
Obviamente Nicodemos só entenderia o que Jesus queria lhe dizer se buscasse a sabedoria que vem do alto, pois o homem terreno não compreende as coisas Divinas. Por isso meu amado irmão e irmã aproveito este espaço e oportunidade para perguntar: Como está sua vida espiritual? Qual ênfase e relevância tem dado a ela? Busque o Espírito Santo de Deus, Ele é o guia e o nosso consolador. Não negligencie a vida espiritual, renuncie o que for preciso, deixe de lado aquilo que for necessário para que você tenha uma vida amplamente íntima com o Senhor, sendo assim um cristão genuíno, íntimo e conhecido (a) do teu Deus.
Conclusão –
No Versículo 14 está a chave para vencer todas as situações adversas em nossa vida. Pois quando lemos  Números 21: 8-9  acontece que pessoas era picadas por serpentes ardentes e mortais. Não havia cura para a picada, quem por ela fosse ferido certamente morreria.  Moisés foi instruído a fazer uma imagem da serpente e colocá-la à vista do povo, para que ao serem picados  pudessem vê-la e ao olhar para ela, serem curados. Esse evento é usado por Jesus como uma ilustração impressionante de sua obra redentora e salvadora, pois os homens são pecadores e o pecado leva a morte  “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor. Romanos 6:23. Não há cura por meios humanos para as doenças da alma; e como as pessoas que foram picadas podem olhar para a imagem da serpente e serem curadas, assim também os pecadores podem olhar para o Salvador e serem curados, perdoados e salvos por Ele.
Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
(Hebreus 12:2)
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Análise do texto – Vers. 16 ao 21
V.16: Esse é um dos versículos mais lidos e conhecido em todo mundo, em minha opinião é o texto áureo da vida cristã. Se notarmos bem, perceberemos que o plano da salvação esta todo descrito nesse versículo, Observe:
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
(João 3:16
.)
1° - Deus amou o mundo....
O Plano foi arquitetado por Deus (resgate do homem). Aprendemos no capítulo 1 que foi nos dado o direito (se crermos em Jesus) de sermos chamados filhos de Deus. Ele (Deus) olhou para nós quando ainda éramos pecadores e estávamos mortos em nossos pecados e delitos. A iniciativa da reaproximação foi Divina.

2° Amou o mundo.... O amor de Deus foi o centro desta ação. (É um dos atributos imutáveis Divinos). O que nós poderíamos dar a Deus em troca de todos os seus benefícios? O que em nós chamaria a atenção de Deus? De fato não merecemos o amor Ágape do Senhor.
 João descreve Deus como sendo o Amor, Leia o texto:
“Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.
Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.
Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos.
(1 João 4:7-9).
Quando o homem se volta a Deus, é a gratidão a esse amor, que a maior motivação de buscar Ele, não seja por causa dos milagres, bênçãos ou outros benefícios, mas sim porque o amamos.

3-Ele deu Jesus, com um propósito: “Aquele que nele crê não pereça, mas tenha vida eterna.”
Deus enviou seu filho com um propósito, esse propósito é para que o homem seja resgatado, redimido e salvo através da fé em seu Filho. O desejo de Deus é que todos sejam salvos, o desejo de seu coração é que nenhuma alma se perca. Porém, existe uma condição: Crer no seu filho e seguir seus preceitos. Sem Jesus não há salvação. Que tenhamos fé em Jesus e lembrar sempre que com Ele viveremos eternamente.

V.18: Se um dos requisitos é “Crer em Jesus”, como a fé é gerada no coração do homem?
- Ouvindo a palavra de Jesus:
 “Mas nem todos obedecem ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem creu na nossa pregação?
De sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.”
Romanos 10:16-17
E Diante desse fato, temos uma responsabilidade:
Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
 Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?
 E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas!
(Romanos 10:13-15)

Conclusão –
As pessoas que estão vivendo em trevas precisam ser iluminadas por Cristo. Essa luz precisa anunciada através dos seus servos. A igreja continua sendo a representação legal de Jesus na terra. Que nós venhamos assumir esse compromisso e pregar intes tempo e fora de tempo.

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Análise do texto – Vers. 22 ao 36
João Batista nunca quis holofotes para si. Tudo que fazia era preparar o caminho, anunciar e testemunhar Daquele que viria após ele. João reconhecia e sabia que o Filho de Deus se manifestaria a Israel e era preciso que ele diminuísse para que o Senhor Jesus aparecesse.
V.25 e 26:   Os discípulos de João - Aqueles que haviam sido batizados por ele e que atribuíam grande eficácia e importância ao ensino de seu mestre. 
 E os judeus - Muitos manuscritos, alguns dos pais e a antiga versão siríaca liam isso no número singular "com um judeu", alguém que, supostamente, havia sido batizado pelos discípulos de Jesus.
Sobre a purificação - Qual era o assunto exato dessa disputa que não sabemos. Pelo que se segue, parece provável que se tratasse do valor e eficácia comparativos do batismo realizado por João e pelos discípulos de Jesus. A palavra “purificação” pode ser aplicada ao batismo, pois era um emblema de arrependimento e pureza, e era assim usada pelos judeus, por João e por Jesus. Sobre esse assunto, parece que surgiu uma disputa e foi feita de tal maneira que a reclamação foi feita a João.
V. 27 ao 32: Sabiamente João Batista rebate a questão, e mais uma vez ressalta que Jesus tem autoridade dada pelo alto para fazer as obras de Deus. João ainda continua dizendo que seu propósito e alegria estão completos no fato de que o Messias prometido veio do alto e tem poder sobre todos, e que era necessário que Ele crescesse e de destaca-se. A humildade do profeta sempre esteve em evidência, fazendo jus ao seu ministério e dando legitimidade ao seu chamado. Que sejamos como João Batista, que por mais usados que possamos ser, lembremo-nos que somos apenas um canal, simples vasos e instrumentos nas mãos do Senhor.
V 34 ao 36 – Encerrando seu testemunho e discurso podemos afirmar que:
Porque aquele que Deus enviou... Ainda tendo Cristo em mente, que foi enviado na forma humana, na semelhança da carne pecaminosa, no pleno limite do tempo; para ser salvador do mundo, e daquilo que estava perdido, do pior dos pecadores; e para pregar as boas novas do Evangelho, que é mais especialmente aqui designado; e pela qual ele estava grandemente qualificado pelo Espírito de Deus, com que ele tinha sido ungido:

Fala as palavras de Deus;... As palavras que Deus tem dado a ele; as doutrinas da graça; a palavra da verdade; a palavra da fé; a palavra da justiça; a palavra da reconciliação; as palavras da salvação e vida eterna; a inteira mente e vontade de Deus; e o que quer que ele falasse era verdade, como os oráculos de Deus e eram tais.

Pois não lhe dá Deus o Espírito por medida... Como ele fez com os profetas do Antigo Testamento, e com os profetas do Novo; e aos ministros comuns da palavra, que tinham dons que diferiam um dos outros; e a um é dado o dom do Espírito; e a outro um outro dom, assim como o Espírito lhe agrada; e a cada um é dado graça, ou os dons da graça, de acordo com a dádiva de Cristo, Efésios 4:7. Mas o Senhor Jesus recebeu a Plenitude do Espírito. Diferente de qualquer personagem do Antigo Testamento ou do Novo, Ele recebeu de forma excelente (mais que abuntante) o Poder e o Espírito de Deus.
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Conclusão –
A Jesus foi dado todo poder nos céus e na terra, em Seu Nome, as enfermidades vão embora, os demônios são expulsos e aqueles que Crêem serão salvos. Que creiamos de todo o coração no Filho Unigênito de Deus, e que Ele seja o centro de toda a nossa vida. Que a nossa vida seja Cristocêntrica  e que nossas ações sejam pautadas para glorificar o Seu Nome!
Deus abençoe!
Pastor Paulo alves


Referências:
Conegero, Daniel. Quem foi Nicodemos? Disponível em: https://estiloadoracao.com/quem-foi-nicodemos/. Acesso em 02/07/2020.

Crispim,    Cláudio.  A Justiça que excede a dos Escribas e Fariseus.  Disponível  em:https://estudobiblico.org/a-justica-que-excede-a-dos-escribas-e-fariseus/ . Acesso em 02/07/2020.


Barnes, Albert. Estudo de João 3:14 – Comentado e Explicado. Disponível em: https://versiculoscomentados.com.br/index.php/estudo-de-joao-3-14-comentado-e-explicado/ .  Acesso em 02/07/2020.


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Att:Paulo Diego Alves