Os Alimentos (Elementos) da Páscoa


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Quando pensamos na Páscoa o que vêm a nossa mente? Primeiro vem chocolate, depois coelho, alegria, festa, para depois lembrarmos da saída do povo de Israel do Egito e por último vem a nossa lembrança a Páscoa de Cristo.

Infelizmente o comercialismo transformou o que deveria ser uma benção em futilidades. Hoje nossa comida de Páscoa é muito chocolate, ovos com brinquedos, fazemos churrasco no domingo, maionese, muitas outras comidas e bebidas e alegria, mas não foi sempre assim.

No dia da Páscoa no Egito e nas comemorações que se seguram até a destruição do Templo de Jerusalém no ano 70 dC pelo general romano Tito, havia uma ordem muito rígida sobre os hábitos alimentares, que se tornaram mais que alimentos, se tornaram símbolos daquilo o Senhor efetuou naquela noite. O relato de Êxodo 12 vemos que o Senhor foi muito específico sobre o que deveria ser comido naquela noite, eu te convido a conhecer os Elementos (Alimentos) da Páscoa, que basicamente era mesma nos tempos de Moisés e Jesus.

Jesus disse: “E disse-lhes: Desejei muito comer convosco esta Páscoa, antes que padeça,” Lc 22:15

Vamos lá:

O Cordeiro:

Na Páscoa somos levados a lembrar de como o Senhor com mão poderosa resgatou tal povo das garras de seus algozes. A ordem em 10 de nissan foi simples, mas deveria ser obedecida fielmente, os israelitas deveriam escolher para suas famílias, um cordeiro, um cordeiro sem defeito, sem mancha. Pedro vai descreve-Lo assim:

“mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,” (1Pe 1:19).

Este cordeiro que os judeus buscavam é o Messias, mas João vai nos falar sobre isso:

“Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.” Jo 1:11

O cordeiro simbolizava o Messias, humilde, manso, levado ao matadouro, conforme Is 53.7 vai profetizar. Ele deveria ser totalmente assado, não poderia ter nada cru (Ex 12.9), não poderia ser cozido. As chamas da fogueira, simboliza o ardor das aflições que o Messias sofreria.

“Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.” João 6:53,54

O cordeiro deveria ser totalmente comido pela família, não deveria ser deixado para o outro dia. Também todos da família deveriam participar. Todos devemos nos alimentar de Cristo.

Além da carne deveriam no momento de imolar o cordeiro, apanhar o sangue, para os israelitas (e também para Igreja) era totalmente proibido comer o sangue, então ele deveria ser passado na verga das portas, literalmente eles deveriam pintar a verga, o batente da porta com aquele sangue, pois quando o anjo da morte passou pelo Egito para ferir todos os primogênitos de homens e animais, não tocariam nos que estivessem guardados pelo sangue.

“Porque é impossível que o sangue de touros e bodes remova pecados.” (Hb 10.4).

“Não por intermédio de sangue de bodes e novilhos, porém mediante seu próprio sangue, Ele entrou no Santo dos Santos, de uma vez por todas, conquistando a eterna redenção.” Hb 9.12

As Ervas Amargas

Na noite da Páscoa todos os primogênitos estavam sentenciados a morte, mas se as ordens fossem obedecidas, o cordeiro seria o substituto. As Ervas Amargas seriam o símbolo do que o cordeiro se tornaria; Aquele que carregaria todo sofrimento sendo o Substituto, Isaías em Is 53.4-6.

As ervas amargas tinham por objetivo fazer sair lágrimas, lembrando os tempos de escravidão, atualmente usam o Rabano, uma raiz semelhante ao nabo, mas com um gosto muito forte. O sofrimento do Cordeiro de Deus foi algo monstruoso, algo que os judeus sentiriam em partes na 2ª Guerra Mundial.

Jesus no Getsêmane, sentiu o mais profundo da dor humana, ele suou sangue, algo quase impossível de suportar aos nossos olhos, mas Ele passou tudo isso por nós, a mais profunda agonia, para que sentíssemos a alegria da vida eterna. Mas o amargor não parou no Getsêmane, Ele foi ao Sinédrio, ao Pretório, cruzou toda a Via Dolorosa e por fim o Gólgota, saíram-Lhe lágrima, suor e sangue, por amor de nós.

O Pão Sem Fermento

Ainda o Senhor ordenou que na Páscoa em Israel não deveria haver fermento, os pães deveriam ser asmos (sem fermento). O fermento nas Escrituras traz a memória, o pecado.

“... vossos pecados fazem separação entre vós e Deus.” Is 59.2

O Cordeiro de Deus deveria ser imaculado, ou seja, que não tem pecado, que é puro, isento de qualquer nódoa moral; inocente. Os Pães Asmos nos trazem esta lembrança, o Mestre falando dos fariseus vai dizer assim:

“Estejam atentos e tenham cuidado com o fermento dos fariseus e dos saduceus.” Mt 16.6

Este fermento tanto é pecado, como as más interpretações das Escrituras. É de suma importância, que para vivermos uma vida cristã a semelhança de Cristo e dos Asmos tiremos todo o fermento, de nossas vidas, para que possamos cumprir cabalmente as Palavras do Senhor.

A prendemos pela Palavra que todos os homens a exemplo dos primogênitos, todos os homens estão debaixo de uma sentença de morte (Rm 2.23, Rm 5.12, Jo 3.3). A Boa Nova de Deus (Evangelho) é que o Cordeiro de Deus, Sofredor e sem Pecado não somente morreu, mas ressuscitou para termos nEle “Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça,” Ef 1:7. Sendo assim nEle temos a Vida Eterna, pois Ele tomou nosso lugar.

Quando falamos dos Alimentos (Elementos) da Páscoa, falamos muito mais do que comida, falamos da Figura de Cristo.

Escrito por: Pastor Emerson Santos

Canal no Youtube:  https://www.youtube.com/channel/UC58sPY5uOHIq_3S6mdv4Mxw

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